janeiro 10, 2011

Quero a cidade que nunca dorme.
Quero a chuva que molha e não adoece.
Quero o sol brilhando o cabelo e reluzindo o olhar.
Quero o por-do-sol.
Quero o pudor guardado à sete chaves na gaveta.
Quero o sorriso sincero, e gargalhada que dói na barriga.
Quero o trovão para que aperte minha mão.
Quero a musica pra cantar bem alto, gritado.
Quero a fome.
Quero sacia-la.
Quero a sede e quero a água.
Quebro abraço sem medo de soltar.
Quero não soltar.
Quero o som do violão e do mar batendo nas pedras.
Quero acordar as onze e dormir as dez. da manhã.
Quero brigar pelo ultimo pedaço de pizza.
Quero pintar as paredes com poesia pura.
Quero a felicidade estampada.
Quero a vontade escancarada.
Quero a paz do silencio.
Quero ventos no cabelo.
Quero mãos dadas na beira da praia.
Quero dar a mão pra subir na montanha.
Quero tua voz e teu sono.
Quero tua roupa amassada, tua cara lavada.
Quero teu cansaço, seu abraço.
Quero tua culpa, teu perdão.
Quero tua pele nua.
Quero tua verdade crua.

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