e as manhãs tão cada vez mais cinzas,
feito nosso coração,
que de tanto querer se sufocou,
vai entender,
o amor tem dessas coisas...
Dessas coisas de ter começo, meio e fim
que a gente tanto tenta negar.
porque o silêncio e a imobilidade foram dois dos jeitos menos dolorosos que encontrei,
naquele tempo, para ocupar meus dias.
porque, meu bem, não vou chorar, talvez nem sofra,
fique feliz com a minha indiferença,
porque se não seria o ódio,
e se inevitavelmente for o fim, quem vai ficar pra assoprar o pó de tanto sentimento velho?
quem vai recolher os cacos, se desfazer do que já perdeu o sentido há tanto tempo?
quem vai ficar pra chorar? pra ter medo?
Você não vai, tampouco eu que há tanto tempo quero lembrar porque ainda não sai do lugar.
naquele tempo, para ocupar meus dias.
porque, meu bem, não vou chorar, talvez nem sofra,
fique feliz com a minha indiferença,
porque se não seria o ódio,
e se inevitavelmente for o fim, quem vai ficar pra assoprar o pó de tanto sentimento velho?
quem vai recolher os cacos, se desfazer do que já perdeu o sentido há tanto tempo?
quem vai ficar pra chorar? pra ter medo?
Você não vai, tampouco eu que há tanto tempo quero lembrar porque ainda não sai do lugar.
Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta.
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